segunda-feira, 12 de julho de 2010

pesquisa quantitativa e qualitativa

As pesquisas Qualitativas estão fortemente ligadas ao mercado. Elas são intimas das ações de marketing tomadas por uma determinada empresa a despeito de um produto ou serviço, ou seja, a empresa depende, de pesquisas quali e quantitativas, para determinar ações de venda efetivas sobre um determinado produto ou serviço que fora o objeto central do estudo.
Pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta para determinar o que é importante para os clientes e porque é importante. Esse tipo de pesquisa fornece um processo a partir do qual questões-chave são identificadas e perguntas são formuladas, descobrindo o que importa para os clientes e porquê. Esse tipo de pesquisa também é usado para identificar a extensão total de respostas ou opiniões que existem em um mercado ou população.

A pesquisa qualitativa ajuda a identificar questões e entender porque elas são importantes. Com esse objetivo em mente, também é importante trabalhar com uma amostra heterogênea de pessoas enquanto se conduz uma pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa revela áreas de consenso, tanto positivo quanto negativo, nos padrões de respostas. Ela também determina quais idéias geram uma forte reação emocional. Além disso, é especialmente útil em situações que envolvem o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias.
As pesquisas qualitativas também recebem o nome de Pesquisa Aberta. Talvez por que a forma como foram aplicadas seja por meio de questões abertas onde o pesquisador obtem as informações como resultado de uma entrevista. Pode ser.
Para Trindade (2003), uma pesquisa qualitativa trabalha com dados qualitativos. Se os dados não são quantitativos, são qualitativos. Há uma variedade de dados qualitativos. É inviável tentar apresentar um resumo, contudo, eles tem algo em comum: são elementos que o pesquisador sabe ou suspeita que respondem algo que ele procura entender.
Os dois tipos de pesquisa (qualitativas e quantitativas) se fundem quando temos um problema a ser estudado.
Diferenças entre pesquisas qualitativas e quantitativas
As Pesquisas Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não necessariamente pólos opostos. De fato, elementos de ambas as abordagens podem ser usados conjuntamente em estudos mistos, para fornecer mais informações do que poderia se obter utilizando um dos métodos isoladamente.


Dentro do panorama que se apresenta, posso dizer que trabalharei a pesquisa qualitativa visto que é a que mais me identifico, por perceber-me como sujeito e objeto de estudo e ser aprendente do processo de investigação.

Defina os conceitos pesquisa , pesquisa pedagógica e como poderia caracterizá-la?

Para Gil [2002] pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos... A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos.
Dentro do estudo que fiz, observo que pesquisa é um termo muito amplo e que é através de muito estudo que podemos caracteriza-la.
Etimologicamente, pesquisa significa busca, investigação (CUNHA, 1994). A pesquisa deve ser vista como procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que permite a descoberta de novos fatos em qualquer campo do conhecimento. A pesquisa é um processo formal e reflexivo que exige tratamento científico.
Então, ao meu ver, pesquisar é defender uma idéia, é investigar algo, buscar fundamentação teórica na literatura, baseando-nos na coleta de dados e em referenciais teóricos, ou seja :a pesquisa é uma ação sistemática e obedece ao rigor científico.

A pesquisa é fenômeno de busca do conhecimento, o que se dá por aproximações contínuas e nunca esgotadas, dado que não é uma situação definitiva, onde não há mais o que descobrir. A pesquisa visa à resolução de problemas, a busca de verdades temporárias, por intermédio do método científico.
Segundo Lakatos e Marconi (2005), os propósitos da pesquisa são: explorar o mundo, mediante o estudo da complexidade das coisas tendo em vista à melhor compreensão dos seus princípios; descrever o mundo físico, estudando, analisando, registrando, interpretando, explicando, identificando causas e descrevendo os fatos sem interferência do pesquisador.

A pesquisa pedagógica, como as demais formas de pesquisa, possui seus adeptos, como também aqueles que não a aceitam.
A aceitação desta modalidade de pesquisa baseia-se no fato de que ela não é quantitativa, psicométrica, positivista ou experimental. Ela surge da intencionalidade de ser uma antagonista da tendência dos estudos dos termos referentes ao cotidiano da sala de aula.
Para o desenvolvimento desta modalidade de estudo, é preciso o envolvimento de atores do processo ensino-aprendizagem – conhecer quem é o pesquisador – neste caso, é o professor que deve ter como objeto de estudo na sala de aula.
A pesquisa pedagógica envolve: a observação empírica da sala de aula; a reflexão sistemática; a documentação das experiências - pode ser voltada para estudo de pessoas, textos etc. Pode estudar o passado, o presente ou mesmo ser prospectiva. Esta modalidade de pesquisa deve possuir todas as características das demais pesquisas, logo, deve ser sistemática, ou seja, não pode ser casual ou arbitrária, deve estar baseada em teoria e contemplar as diversas áreas do conhecimento. Deve ser um meio de construção do conhecimento.

· O que caracteriza uma pesquisa social? Existe apenas um paradigma da ciência?

Se existem várias formas de ver, explicar e interpretar o mundo, fica explícita a não aceitação da hegemonia do conhecimento científico, dado que é impossível uniformizar os procedimentos de explicação dos fenômenos naturais e sociais, fato este desejado pela cientificidade.
A cientificidade representa uma tradição geral de auto-regulação do conhecimento, mas que não pode, conforme Minayo (1999, p.11), ”ser reduzida a uma forma determinada de conhecimento; ela pré-contém, por assim dizer, diversas maneiras concretas e potenciais de realização”.
Desta forma, podemos inferir que a cientificidade na pesquisa social possui três grandes questões referentes à sua objetividade, dado que:
· Fazemos parte da realidade estudada enquanto indivíduos com nossa subjetividade e intersubjetividade.
· Ao buscar os métodos das ciências naturais e a eles recorrer, estamos descaracterizando os fenômenos e processos sociais, em virtude de sua subjetividade.
· A realidade estudada é marcada pelas diferenças e especificidades, o que dificulta a padronização de princípios.
As questões elencadas explicitam por si mesmas que o trabalho científico possui dois momentos: o primeiro, cria teorias, define métodos, princípios e, o segundo, ratifica, reinventa ou define outras direções. Neste processo, o pesquisador adota critérios de historicidade e de colaboração, o que nos leva a afirmar que o objeto das ciências sociais é histórico, possui espaço e configuração própria.
É um espaço no qual o tempo não deve ser visto em sua dimensão cronológica, mas, sim, um tempo onde presente e passado se mesclam e se projetam no amanhã, ou seja, no futuro, num enfrentamento entre o fato concreto e o seu vir-a-ser.
A pesquisa social não apenas reconhece mas trabalha com diferentes abordagens e visões do mundo e os cientistas sociais cada vez mais tentam aumentar e aprofundarem seus conhecimentos em termos destas diferentes visões do mundo, buscando novos conhecimentos. Neste contexto é importante definir método e apresentar as diferenças existentes entre eles;
Se método é o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos utilizados para atingir determinado objetivo, neste caso o conhecimento, vimos que há cinco métodos para a construção do conhecimento:
O dedutivo que parte do geral para o particular, aonde a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios evidentes e irrecusáveis e que difere do indutivo que parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares aonde o conhecimento é baseado exclusivamente na experiência, sem levar em consideração princípios preestabelecidos, difere também do dialético que tem como norte a lógica e a história da humanidade, que segue a trajetória dialética, nas quais as contradições se transcedem, mas dão origem a novas contradições para passarem a requererem soluções, que por sua vez difere muito do fenomenológico que é um tipo de estudo direto sobre os dados que se tem, que mostra o que é dado e esclarece, que não explica através de leis nem deduz a partir de princípios, mas considera imediatamente o que esta presente à consciência, objeto. Todos bem diferentes do hipotético que é ligado a experimentação.
Paradigma, segundo Kuhn (2003), é um modelo que traz consigo novas soluções para os problemas de determinadas áreas do saber, superando o antigo. É um conjunto de pressuposições sobre a realidade de diretrizes, crenças, valores, técnicas partilhados por determinada realidade (CHIZZOTTI, 2006).
O conceito de paradigma é usado também pela ciência como tradição e cada tradição é apoiada numa nova matriz de pressupostos normativos, que são classificadas conforme os vários campos distintos de pesquisa. Segundo Chizzotti (2006), o paradigma é também conhecido como modelo de pesquisa, postura em pesquisa ou teoria.
Portanto, paradigma é um conjunto de soluções concretas, uma realização científica que fornece os instrumentos conceituais e instrumentais, visando a solução de problemas, é uma concepção de mundo que pressupõe um modo de ver e de praticar, engloba um conjunto de teorias, instrumentos, conceitos e métodos de investigação (KUHN, 2003).
Pesquisa Pedagógica
· Conceito e importância.
· A pesquisa como investigação sistemática.
Após o conhecimento das várias formas de ver e conceber o mundo, dos conceitos de ciências e dos paradigmas que lhe dão sustentação, abordaremos a temática Pesquisa Pedagógica do projeto e sua implementação.
Contudo, antes de prosseguir, solicitamos a você que faça uma parada para reflexão.
A pesquisa pedagógica, como as demais formas de pesquisa, possui seus adeptos, como também aqueles que não a aceitam.
A aceitação desta modalidade de pesquisa baseia-se no fato de que ela não é quantitativa, psicométrica, positivista ou experimental. Ela surge da intencionalidade de ser uma antagonista da tendência dos estudos dos termos referentes ao cotidiano da sala de aula.
Para o desenvolvimento desta modalidade de estudo, é preciso o envolvimento de atores do processo ensino-aprendizagem – conhecer quem é o pesquisador – neste caso, é o professor que deve ter como objeto de estudo na sala de aula.
Este tipo de pesquisa enseja o conhecimento do papel de identidade do professor, no tempo em que também contribui para que haja um ensino-aprendizagem de melhor qualidade na sala de aula.
Ao recorrer à pesquisa pedagógica para o desenvolvimento do seu projeto atual de pesquisa, você deve ter em foco uma mídia, que capte a realidade social, enriqueça o espaço da sala de e reforce a dignidade docente, uma vez que estará inserindo o novo, não seguindo uma prescrição verticalizada e verticalizante
Ao apresentar a realidade cultural, econômica e política midiatizadas para os seus alunos, você não estará apenas compartilhando conhecimento e experiência, mais sim, desenvolvendo competências, e autonomia tendo em vista a tomada de decisão.
Outro aspecto amplia o leque da pesquisa pedagógica: é que ela, além do empirismo da observação de sala de aula, pode recorrer a estudos históricos, antropológicos, sociológicos e outros.
Ao estudar o uso de mídias, você poderá abordar temas políticos, de interesse de sua comunidade, questões relevantes a gênero, classes sociais etc.
Pelo exposto, podemos inferir que a pesquisa pedagógica pode ser desenvolvida em qualquer cenário que possibilite a análise e a interpretação do fenômeno.
A pesquisa pedagógica envolve: a observação empírica da sala de aula; a reflexão sistemática; a documentação das experiências - pode ser voltada para estudo de pessoas, textos etc. Pode estudar o passado, o presente ou mesmo ser prospectiva. Esta modalidade de pesquisa deve possuir todas as características das demais pesquisas, logo, deve ser sistemática, ou seja, não pode ser casual ou arbitrária, deve estar baseada em teoria e contemplar as diversas áreas do conhecimento. Deve ser um meio de construção do conhecimento.
Outro aspecto amplia o leque da pesquisa pedagógica: é que ela, além do empirismo da observação de sala de aula, pode recorrer a estudos históricos, antropológicos, sociológicos e outros.
Ao estudar o uso de mídias, você poderá abordar temas políticos, de interesse de sua comunidade, questões relevantes a gênero, classes sociais etc.
Pelo exposto, podemos inferir que a pesquisa pedagógica pode ser desenvolvida em qualquer cenário que possibilite a análise e a interpretação do fenômeno.
A pesquisa pedagógica envolve: a observação empírica da sala de aula; a reflexão sistemática; a documentação das experiências - pode ser voltada para estudo de pessoas, textos etc. Pode estudar o passado, o presente ou mesmo ser prospectiva. Esta modalidade de pesquisa deve possuir todas as características das demais pesquisas, logo, deve ser sistemática, ou seja, não pode ser casual ou arbitrária, deve estar baseada em teoria e contemplar as diversas áreas do conhecimento. Deve ser um meio de construção do conhecimento.

O que você faz neste mundo e qual sua contrribuição nele?

· Em que mundo você vive em termos de características gerais, de ciência e em termos de evolução humana?
Vivemos em um mundo cercado por tecnologia, por novas descobertas e por conhecimentos que nos apropriamos e desta forma vamos nos moldando a sociedade que fomenta o saber. Como seres inseridos nesta sociedade do conhecimento e da informação, buscamos cada vez mais nos firmar e contextualizar com estes novos e velhos saberes que nos são reapresentados; desta forma vamos construindo novos paradigmas e nos adequando em termos de evolução humana e tentando cada vez mais nos fazermos presentes e conectados nesta nova realidade que nos é apresentada.

· O que você faz neste mundo? Qual sua contribuição nele?

No contexto atual, minha contribuição para este mundo é exatamente me comprometer em fazer minha parte, para quando eu tiver que “passar o bastão” para os próximos da fila, entrega-lo com a certeza que fiz a diferença, que realizei dentro das minhas limitações o que era correto, o que estava a meu alcance e o que me determinei fazer.
Através de meu conhecimento e pela busca deste conhecimento, utilizando-me de procedimentos e técnicas, buscando um método de pesquisa que se adapte ao que quero, seja ele dialético ou fenomenológico, vou traçando paralelos, juntando e tecendo meus saberes e principalmente SOCIALIZANDO-OS

domingo, 6 de junho de 2010

Memorial

“O narrador conta o que ele extraiu da experiência – sua própria ou aquela contada por outros. E, de volta, ele a torna experiência daqueles que ouvem sua história”. Walter Benjamin

“A construção deste memorial servirá para fazer um resgate da minha trajetória como aluna no curso Mídias na Educação – Ciclo Intermediário; Estarei refletindo o que de fato mudou e como foram essas mudanças em minha vida pessoal e profissional como arte-educadora.”
Neusa

Meu nome é Neusa Teresinha Fávero Dalcul, tenho quarenta anos, sou da cidade de Passo Fundo, professora de Arte do Ensino Fundamental e Médio há quinze anos.
No Ensino Médio trabalho com a Educação de Jovens e Adultos, em duas escolas estaduais, e em quatro escolas municipais e todo o trabalho realizado é como arte-educadora.
Nas escolas municipais trabalho com oficinas de arte visual e nas escolas estaduais como regente de classe.
A minha prática pedagógica antes do curso de Mídias, já permeava novos olhares frente a uma educação geradora da cidadania , aonde o professor pudesse usar os recursos didáticos disponíveis na escola de modo a poder sair das quatro paredes que a escola propiciava, pois não acreditava que uma escola tradicional, acrítica e apolítica, desempenhasse o seu papel social.
Através do curso, pude vivenciar novas experiências, por em prática os conhecimentos adquiridos, elaborar projetos e ajudar meus alunos a edificarem través da autoria os seus próprios processos de conhecimento, tentando formar e preparar um estudante voltado para a cidadania, a criticidade e a participação social.
“Apesar da importância da preparação para o mercado de trabalho, a Constituição deu primazia ao preparo do cidadão para o exercício da cidadania. A consciência de direitos e deveres,[...] o preparo para a autonomia, para a independência, é a grande meta da educação” (Chalita, 2001, p.107).


O mais significativo neste curso de Mídias na Educação foi poder contar com todo o embasamento teórico, pois isso veio fortalecer a idéia da educação que quero. A educação voltada ao social, aonde o meu aluno constrói seu conhecimento através das situações propostas em aula, vivenciando o seu dia-a-dia e buscando soluções para os problemas que enfrentamos, sendo também o responsável pela mudança de postura que se pretende para conquistar seu papel de cidadão inserido na sociedade.A partir do curso de Mídias, pude integrar diferentes mídias, desde a exibição de um filme, com muito mais certeza do que estava fazendo,reutilizando-o na elaboração de minhas aulas, como um recurso didático e não apenas usando-o nas aulas de linguagem cinematográfica. Reutilizei recursos didáticos que já não utilizava mais , como por exemplo o rádio e integrei o uso de novos recursos tecnológicos que não havia utilizado antes.
Além desta reutilização das tecnologias disponíveis na escola, pude aos poucos estar me apropriando de novas tecnologias, seja no desenvolvimento de um novo projeto pedagógico, como por exemplo o da fotografia de buraco de agulha ou da fotografia digital ou por propiciar aos meus alunos encontros diferenciados, quer em sala de aula, ou no laboratório de informática.
Novos projetos foram incorporados a minha prática pedagógica, entre eles cito alguns:

Material didático sobre os trava-línguas.
Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos.

Material didático sobre os mosaicos.
A atividade inicia com uma apresentação sobre o uso dos mosaicos, desvelando seu valor cultural ao longo das sociedades em diferentes épocas. com a intenção de revelar ao educando a sua aplicação na resolução de problemas reais da vida de artesãos, profissionais artísticos, arquitetos e de cidadãos comuns. Isso quer dizer que o pensamento geométrico está presente em diversos campos do conhecimento e compreendê-lo a partir de contextos concretos pode torná-lo mais prazeroso e agradável ao convívio educacional.

Projeto Construção de subsídios para as aulas de arte; ( Este trabalho foi apresentado no encontro presencial do ciclo básico do Curso Mídias na Educação.) Reconhecendo a autoria como estratégia de aprendizagem.

História da Arte:Trabalho desenvolvido nas aulas do E.Médio (EJA).
Apresentei toda a história da arte antiga através de PowerPoint.

Bibliografia de Cândido Portinari:
Leituras de obras de arte e sugestões de exercícios pictóricos para o E. Fundamental e Médio.

Apresentação de obras literárias:
Livro de Marisa Lajolo – História de quadros e leitores.
“Pintura é poesia muda e poesia é pintura que fala.”


Projeto Folclore:
Pesquisa de campo com idosos da comunidade para fazer um apanhado histórico das histórias do folclore universal que faziam parte do seu cotidiano.



Projeto Arte Visual:
A arte visual como linguagem, como meio de comunicação entre os homens.
A finalidade do Projeto é apresentar a arte visual como um conjunto de símbolos que têm significado, e que podem ser decifrados.
Blog pedagógico: Ainda não estou muito familiarizada, mas já tenho meu blog, confira:
http://neusafaverodalcul.blogspot.com/

Eu sabia que não podia mais aceitar a escola que me era oferecida, que deveria buscar novos desafios e inovar, porém me sentia incapaz de enfrentar este desafio, quem sabe até por comodismo, mas muito mais por falta de conhecimento de como fazer...

Iniciamos o módulo básico do curso de Mídias na Educação, formamos um grupo que contextualizava através dos fóruns de discussões do Teleduc, que se ajudava, que dividia angústias, que crescia e principalmente ajudava a crescer.Um grupo que buscava novas possibilidades e que, encantava-se através das experiências que estávamos vivenciando aqui.
Na maioria, éramos leigos em se tratando de internet, curso on-line, apresentações PowerPoint, e foi aqui que juntos aprendemos os primeiros passos e que tivemos a certeza de querermos mais do que nos era oferecido.
Muitos de meus colegas não tinham a mesma realidade que a minha, recebiam o apoio da equipe gestora, tinham acesso a internet, computadores, salas de vídeo e isso foi também fundamental para o meu crescimento, pois através destes colegas pude muitas vezes realizar tarefas, enviar trabalhos, enfim, ”achar meu rumo”.
Penso que um estudo sobre as dificuldades de termos acesso as novas mídias que já se encontram na escola seja relevante no módulo avançado do curso de Mídias na Educação, pois a necessidade de termos estes recursos disponibilizados é evidente. Queremos ter o direito de podermos planejar nossas aulas contando com estes recursos, validando nossos estudos e nosso comprometimento com a educação.
Queremos poder encantar nosso alunos, sistematizando conteúdos sim; Porém queremos mais que isso, queremos principalmente, chamá-los para uma aula atrativa, interagindo e levando-os a perceberem a importância de pesquisarem, contextualizarem e produzirem conhecimento.
Avalio o meu desempenho como bom. Sempre estive envolvida nos trabalhos, tentando interagir com os colegas e com a tutora.
A professora Gilse esteve sempre muito presente, nos motivando a crescer, desafiando-nos nos comentários que deixava-nos nos fóruns de discussão e nos trabalhos que apresentávamos. Ela foi incansável nas suas respostas e perfeita no cumprimento de agendas e na sua organização.Como somos uma turma que já aguardava o módulo intermediário há quase um ano, estávamos até desmotivadas pelo atraso, mas a nossa tutora soube trabalhar com isso de forma singular, foi aos poucos nos devolvendo aquele interesse perdido e com isso, acredito que voltamos ao encanto que havíamos perdido desde o módulo básico.
Sei que não dependia da UFRGS o início do módulo, porém foi frustrante ficar todo esse tempo sem respostas, aguardando o que queríamos muito. Nossas frustrações foram divididas com os colegas da turma do módulo básico, através de msn e e-mails. Achei importante fazer essas colocações, principalmente para que as turmas futuras não venham a enfrentar esse mesmo tipo de dificuldade.
Pude crescer através da leitura dos trabalhos dos colegas, através do conteúdo disponibilizado pela tutora e através do material de apoio do curso. Conheço o ambiente do Teleduc desde o módulo básico, consigo fazer meus trabalhos com dedicação e interesse, tenho muitas limitações e tento superá-las e o que mais me encanta neste curso é saber que eu sou a responsável pelo meu êxito e que é o fruto do meu trabalho que estou disponibilizando aqui neste memorial e foi assim, de forma simples e linear que tentei colocar minhas inquietações, meus fracassos e meus êxitos, espero sinceramente poder estar contribuindo para o crescimento de todos nós.
Neusa Teresinha Fávero Dalcul.

sábado, 5 de junho de 2010

Projeto: Uso de mídias na escola

Uso de Mídias na Escola




Tema da Proposta: Mídias na educação- Especificidade com a Área sociolingüística

Professora: Neusa Teresinha Favero Dalcul

neusafavero@ibest.com.br

A construção de novos subsídios para as aulas com recursos tecnológicos disponíveis. Objetivos: Dar ênfase as vivências do educando, perquirido seus conhecimentos e levando-os a conscientização de suas capacidades ao permearem novos olhares frente à educação que se quer na sociedade da comunicação e da informação, entendendo-os como agentes já inseridos nesta sociedade, usando a autoria como estratégia de aprendizagem.

Problematização: Através de uma enquête, investigaram-se os educandos que se utiliza de novas mídias, assim como o conhecimento prévio de cada um. Das duas turmas que participaram do projeto, aqui identificadas como 71 e 72, chegou-se a conclusão que 50% utilizamos o computador, 60% o rádio, 100% a TV, 50% o celular e apenas 15% jornais e revistas. Esta investigação mostra que o desenvolvimento do trabalho é possível, apesar de que apenas 15% dos educandos já utilizaram o laboratório de informática, e o restante afirmaram nunca terem ido lá. A enquête também procurou saber se os professores das turmas utilizam mídias nas aulas e 48% dos educandos afirmaram que sim, identificando as principais mídias como: vídeo e jornal. O interesse demonstrado foi intenso, pois o assunto vinha ao encontro dos educandos e era um novo desafio para todos. A dificuldade foi à falta de experiência de todos nós, mas como um ambiente colaborativo foi criado, quem tinha mais experiência ajudou o outro.



Abordagem Pedagógica:

A construção de novos subsídios para as aulas com recursos tecnológicos disponíveis. Objetivos: Dar ênfase as vivências do educando, perquirido seus conhecimentos e levando-os a conscientização de suas capacidades ao permearem novos olhares frente à educação que se quer na sociedade da comunicação e da informação, entendendo-os como agentes já inseridos nesta sociedade, usando a autoria como estratégia de aprendizagem. Problematização: Através de uma enquête, investigaram-se os educandos que se utiliza de novas mídias, assim como o conhecimento prévio de cada um. Das duas turmas que participaram do projeto, aqui identificadas como 71 e 72, chegou-se a conclusão que 50% utilizamos o computador, 60% o rádio, 100% a TV, 50% o celular e apenas 15% jornais e revistas. Esta investigação mostra que o desenvolvimento do trabalho é possível, apesar de que apenas 15% dos educandos já utilizaram o laboratório de informática, e o restante afirmaram nunca terem ido lá. A enquête também procurou saber se os professores das turmas utilizam mídias nas aulas e 48% dos educandos afirmaram que sim, identificando as principais mídias como: vídeo e jornal. O interesse demonstrado foi intenso, pois o assunto vinha ao encontro dos educandos e era um novo desafio para todos. A dificuldade foi à falta de experiência de todos nós, mas como um ambiente colaborativo foi criado, quem tinha mais experiência ajudou o outro.

Público a ser envolvido:

alunos ensino médio.

Abordagem Pedagógica:

Não percebemos mais a escola como nos apresentam, não podemos mais utilizar o quadro-negro e o giz como únicas ferramentas disponíveis na escola. Nosso aluno não mais aceita a escola que lhe é oferecida e que com a nova sociedade da comunicação e informação vai abrindo portas que nos mostram outras realidades. É nesse panorama que se encontra a escola hoje, cabe a nós educadores discutirmos com nossos alunos esta nova realidade, disponibilizando momentos de reflexão, onde através da busca pelo real interesse dos jovens, percorreremos juntos, caminhos nunca vistos e assim, em um ambiente de união, colheremos os frutos de nossas ações e reflexões, criando paradigmas educacionais, contribuindo para o avanço educacional tão necessário da escola.

Segundo a educadora Gládis Leal dos Santos, que nos apresenta os Blogs como "ferramentas pedagógicas", além de afirmar que é necessário que o professor se aproprie dessas linguagens e explore com seus alunos as várias possibilidades desse novo ambiente de aprendizagem. Já Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de estudos, da UFRGS, é categórica na afirmação de que os Weblogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo ensino-aprendizado, com uma atuação menos diretiva do professor e mais participante de todos. A doutora em Sociologia Maria Luíza Belloni, professora da UFSC, fala da resistência na utilização das mídias durante as aulas, justamente porque dessa forma, nós professores deixamos de ser a única e incontestável fonte de informação, além de exemplificar a falta de prática por parte do professor no uso dessas novas mídias, já que crianças e jovens tem muito mais facilidade de incorporam estas tecnologias.Através de uma abordagem mais centrada na heutagogia, pretende-se abrir a escola para os novos rumos, entendendo as tecnologias e as mídias como formas de autopromoção e de comprometimento do educando com a sua busca, que deve ser infindável, como é a do professor em busca do conhecimento.

Mídias e Técnologias a serem utilizadas:

Tv,Cds, DVD, Computadores, Retroprojetor, câmara digital, gravadores, filmadoras, fita vhs.

Atores e papéis que deverão desempenhar: Após uma aula expositiva, na qual a professora fará a abordagem sobre o trabalho ora descrito, acontecerá uma explanação sobre o que são mídias e o que são tecnologias, quais as maneiras de utilização em educação, quem as utiliza e quais as utilizadas no dia a dia, além de uma enquete para sabermos quem utiliza o laboratório de informática da escola e quais as mídias utilizadas pelos professores das sétimas séries, além das mídias utilizadas no dia-a-dia do educando.

Com os esclarecimentos preliminares, partimos então para um pré-projeto, os alunos em grupo definiram os assuntos, não sem antes redirecionar o tema do pré-projeto para a área de artes, perquerindo assim em uma segunda enquete, qual a relevância de se fazer este projeto para a comunidade escolar. Entre as respostas colhidas pelos educandos na comunidade escolar, as de maior relevância são: os alunos realizando este tipo de trabalho, mostram que são cidadãos de verdade e quanto mais debate mais conhecimento se consegue.

Parte-se então para o projeto, com detalhamento de ações e com socialização dos temas escolhidos, pensando sempre em um trabalho para o crescimento de toda a comunidade e não em um projeto fechado, individualizado, pois aí é que estará focado o projeto, uma parceria para o crescimento educacional e de todos os envolvidos.

Neste momento faz-se a leitura do texto atravessando o rio. Justamente com a intenção de se criar um ambiente colaborativo.

Dinâmica da atividade:

Produção de DVD’S e CD’S ROM’S, tendo a autoria como estratégia de aprendizagem, produzindo também materiais que poderão ser utilizados pela escola, com temas educacionais, tecendo assim laços entre a escola e o educando.

Bibliografia:

http://www.tvbrasil.com.br/salto/boletins2005/gde/tetxt1htm.acessado em 14/10/06.

http://www.ead.sp.senac.br/newsletter/agosto05/destaque/destaque htm.acessado em 13/10/06.

http://www.comunic.ufsc.br/clipping/clip-130404htm.acessado em 13/120/06.

PERRENOUD,Philippe, 10 Novas ompetências para Ensinar. Porto Alegre, Ed.Artemed.

MORAN,josé MANUEL,Técnologia da Comunicação e interação - texto de apoio.

A Travessia do Rio - texto de apoio.

estudo netnográfico - orkut

O que é o orkut:

É uma comunidade virtual, ou seja, é um software que reúne perfis de pessoas. É afiliado ao Google. Criado em 22 de janeiro de 2004, pelo turco Orkut Buyukokkten, ex-aluno da Universidade de Stanford.

Quais os objetivos:

Tem o objetivo de ajudar seus membros a criar novas amizades e manter relacionamentos.

Quais as formas usuais de utilização:

É utilizado, por comunidades de amigos que se relacionam virtualmente.

Quem utiliza em educação?

Utilizo em educação, como uma ferramenta inovadora, recriando vínculo com os alunos, participando de suas vidas, conhecendo suas famílias e seus amigos, aproximando a escola com a família, contribuindo assim para a valorização dos educandos, que tornando-se nossos aliados, comprometem-se muito mais nas aulas.

Exemplo de utilização com alunos:

Recebo e-mail, com atividades que sugiro em classe, seja de enquetes ou trabalhos com mídias, saliento que só foi impulsionado estes trabalhos, após o encontro em POA

Avaliações de propostas e troca de fotografias de trabalhos apresentados em aula, e até, para ser sincera, a ajuda para realizar esta pesquisa.

Análise

Quais as limitações e potencialidades:

Potencialidades são múltiplas, acredito que só sei engatinhar nesta nova ferramenta, mas conto com o apoio dos meus alunos, que com amor e respeito me guiam nas novas páginas que me foram apresentadas, por eles inclusive, meu sobrinho, ex-aluno é que fez uma página do orkut para mim, hoje já navego sozinha, recebo e envio mensagens e imágens, isso tudo só me ajudou na minha prática pedagógica, sempre tive uma relação muito boa, baseada no respeito e carinho com meus alunos, mas esta ferramenta só me impulsionou e me deu certeza, de que o que eu faço é o correto, aluno e educador, juntos contruindo a escola que se quer e que se acredita.

As limitações ainda não posso fazer uma análise, pois acredito que estão ainda na minha falta de experiência.

Quais as críticas;Propostas inovadoras:

Uma das principais críticas é o mal uso por pessoas que a utilizam para fins ilícitos, as propostas inovadoras é o contato que se tem com outras pessoas, outras realidades, sendo assim possível uma nova releitura do ambiente educacional que temos.

Modernização ou mudança na educação:

Com certeza, a modernização e a mudança na educação já esta acontecendo no ambiente escolar, os alunos já estão incluídos na nova sociedade da informação e da comunicação, cabe a nós agora redimencioná-los, levá-los a entender um pouquinho mais do que acontece hoje, apresentá-los aos novos ambientes, o bom uso da ferramenta, a responsabilidade, por consequente, mostrar-lhes o real papel da escola; formar cidadãos comprometidos com a sociedade. Estamos frente a uma nova proposta educacional, a mudança é realmente isso, o gosto pelas novas tecnologias e mídias na educação, levar ao gosto pela pesquisa, pelo interesse e comprometimento.

A interface do Office 2007

A interface do Office 2007 modificou bastante. Em relação ao ícones diferentes e/ou tamanho dos mesmos percebo o seguinte:

Os ícones estão organizados em ordem obedecendo a uma seqüência para facilitar o trabalho do usuário. Quanto ao tamanho dos ícones, não apresenta uma forma harmônica, apresentando diferentes tamanhos para os mesmos. Apesar disso, existe um equilíbrio, simetria e harmonia no todo da interface.
A interface apresenta textos acompanhando os ícones, usando fonte com caixa alta na primeira letra e depois caixa baixa, como o recomendado quando um software apresenta nova versão para que o usuário utilize-se dos textos até a memorização dos novos ícones;
Como os ícones são acompanhados de texto, não permitem dupla interpretação.
Apresenta novos desenhos (e coloridos) nos ícones, como de imagem, gráfico, clip-art,... Utiliza diferentes tonalidades de azul para o fundo (preenchimento da superfície) sendo agradável de olhar (não cansa a visão). O contraste das cores foi respeitado.
Permite janelas que conduzem a navegação, orientando para novas possibilidades de uso dentro do ícone.
Os ícones estão organizados em grupos conforme sua utilidade, respeitando o numero de elementos.
Enfim, a visibilidade e legibilidade acontecem, apesar de alguns ícones terem diminuído de tamanho em relação às interfaces das versões anteriores.

Comunidades Virtuais

Segundo o texto de Maira Brandão Carvalho, que nos mostra o que são as Comunidades Virtuais, quais as compreensões necessárias para entendermos seus mecanismos de funcionamento e sua real necessidade na atualidade, podemos observar que as estruturas de trabalhos e cooperação se interligam e formam estes espaços tão visitados ultimamente.
Maira faz a citação abaixo:

A tecnologia mudou a maneira como as relações sociais se apresentam, porém para compreendermos é necessário percebermos que as relações sociais entre si, permanecem iguais, continuam definindo padrões de comportamento de liderança, de decisão, de competição...(Aronson, E; Wilson, T.D e Akert, R.M,2002).

Trabalhar em equipe é interagir entre o grupo de forma interdependente, tomando decisões para se chegar a um objetivo comum, nesse caso a virtualidade acrescenta além dos problemas e dificuldades, as facilidades como de comunidades normais.
Respondendo a questão que são comunidades virtuais, Maira cita Rheingold;


São agregações virtuais que emergem da Rede quando um conjunto de pessoas se engajam em discussões públicas por um certo tempo.(Rheingold,2000.)

Uma comunidade é mais que um grupo de pessoas, mas é a vontade que o grupo tem de participar, de se envolver, e toda a carga emocional que resulta da associação voluntária e por interesses comuns que existem na comunidade.

O termo CMC Comunidades Mediadas por Computadores define bem que as comunidades continuam sendo comunidades; que a diferença principal é que toda – ou quase toda – a interação é realizada por meio de computadores em rede, a internet.

Na prática significa que: a infra-estrutura de tecnologia de rede não são os únicos responsáveis pela existência de uma Comunidade Virtual.
A tecnologia precisa funcionar corretamente, para que a interação ocorra. Os participantes precisam conhecer as ferramentas para poderem interagir .
Os participantes precisam também perceber o espaço virtual como o lugar onde compartilharão interesses comuns e onde o sentimento comunitário é expresso para fortalecer as relações sociais.
As restrições impostas pelos ambientes em comunidades virtuais, são muitas; entre elas, o racismo, os hakers, os perfis falsos, as falhas na segurança da rede, os grupos de pessoas com pensamentos neuróticos e doentios.Além de pessoas que burlam a lei e se apropriam de idéias, trabalhos, fotos que não são suas e ainda usam estes meios para denegrir os participantes das comunidades virtuais.

Resenha do cap. 4.1 " A Educação a distância e a formação de professores" de Carmen Neves

RESENHA * DO CAPÍTULO 4.1.” A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES “¹ DE CARMEN NEVES.

Palavras – Chave: Qualidade do curso de EAD, formação de professores através da EAD.




INTRODUÇÃO

A resenha que se segue reporta ao texto de Carmen Neves, que apresenta aspectos sobre a qualidade de um curso de formação de professores a distância, comentando desde a concepção educacional do curso, projeto, tutoria, TICs, recursos educacionais, infra-estrutura, avaliação, ética e capacidade financeira de manutenção do mesmo.

Os subtítulos contribuem para um melhor entendimento sobre o assunto abordado, pois foram referenciados utilizando a LDB n° 9.394/96 ²que valoriza a qualificação dos profissionais da educação e que sita o artigo 87, sobre a realização de programas de capacitação utilizando-se de recursos da EAD.

A qualidade no processo de ensino-aprendizagem e na educação ao longo da vida, favorece a criação de ambiente interdisciplinar com aperfeiçoamento constante, formando cidadãos comprometidos e inseridos na sociedade contemporânea, evitando assim que o educador reproduza técnicas e estratégias utilizadas durante sua formação em um curso pedagogicamente pobre.




Essa reflexão leva-nos a pensar a educação a distância sob uma nova ótica

A EAD faz parte de um processo de democratizar o acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente, além da adoção de novas paradigmas educacionais que envolve a heutagogia.

Os cursos na modalidade EAD destinados a formar e aperfeiçoar professores é um exemplo de democratização da educação. É uma estratégia de construir conhecimento, dominar tecnologias, desenvolver competências e habilidades e discutir padrões éticos que beneficiarão, os alunos desses professores. Ou seja, se o curso a distância for de boa qualidade oferecerá aos coexistas a autonomia para aprender sempre.Isso acontecerá se a educação a distância for de qualidade, sem fragilidade em nenhum dos pontos que é citado pela autora no decorrer do texto.


Concepção educacional do curso

Um curso de formação de professores a distância se enquadra na educação do país, entrelaçando objetivos, conteúdos, currículos, estudos e reflexões.Deve seguir princípios filosóficos e pedagógicos na sua elaboração.

Se o curso é um conjunto de materiais xerocados, sem atividades, aonde o professor é mero repetidor e não aguça o desejo do cursista interferir no seu meio, poderá ser um projeto que não possui qualidade.

Um curso de graduação legal, necessita da autorização através de um Parecer do CNE³, homologado e publicado no Diário Oficial da União. Instituições estrangeiras necessitam de contato com a embaixada do país de origem; se tratando de outro estado, é importante verificar os resultados alcançados pela instituição na avaliação nacional feita pelo MEC.




* Referência: Dalcul, Neusa Teresinha Favero. “Resenha do livro “A PRÁTICA EDUCATIVA” DE ANTONI ZABALA desenvolvida por Sanches Neto, L.; Darido, S. C.; Ferreira, L. A.; Galvão, Z.; Pontes, G. H.; Ramos, G. N. S.; Rangel, I. C. A.; Rodrigues, L. H.; Silva, E. V. M. - Membros do LETPEF. E disponível em http://www.ufscar.br/~defmh/spqmh/pdf/rbce.PDF




² LDB- Lei de Diretrizes e bases

³ CNE - Conselho Nacional de Educação







Desenho do projeto: a identidade da educação a distância





Programas, cursos, disciplinas ou mesmo conteúdos oferecidos a distância não são apenas transposição do presencial. A EAD tem identidade própria.

Não há um modelo a ser seguido na EAD, conforme a natureza do curso e as condições do cotidiano dos alunos é que vão definir a melhor tecnologia, encontro presenciais, existência de pólos descentralizados e outras estratégias.







Sistema de tutoria: cursos a distância têm professores, sim

É engano pensar que programas a distância podem dispensar o trabalho e a mediação do professor, estes vêem suas funções se expandirem. Segundo Authier ( 1998), “ são produtores, quando elaboram suas propostas de cursos; conselheiros, quando acompanham os alunos; parceiros, quando constroem com os especialistas em tecnologias abordagens inovadoras de aprendizagem”.

O nível de exigência dos recursos humanos é elevado num programa a distância, pois além de professores-especialistas, deve-se contar com tutores, avaliadores, especialistas em comunicação e no suporte de informação escolhido.

Definir objetivos, conteúdos, bibliografia, elaboração de material, escolha da mídia, são aspectos relevantes e devem ser de responsabilidade de profissionais altamente qualificados que garanta os resultados educacionais e o custo-efetividade do programa.

Apoio técnico-administrativo para o cuidado com matrículas, expedição de materiais, registro de histórico escolar, apoio com tecnologia e outras questões técnico-administrativas, devem estar envolvidas no projeto, além de ser essencial saber quem são os docentes responsáveis pela elaboração dos materiais, pela tutoria e coordenação do curso.







Sistema de comunicação: a interação é fundamental

O programa educacional tem como foco o aluno, e a garantia da qualidade de um curso de graduação a distância é a interação entre professores e alunos, hoje mais simplificada graças as TICs.




Recursos educacionais

Experiência com curso presencial não assegura a qualidade da educação a distância por ser esta uma modalidade de ensino que atende a uma outra lógica de concepção, de produção, de linguagem, de estudo e de controle do tempo.

Os materiais didáticos devem traduzir os objetivos do curso, cobrir todos os conteúdos, levar a resultados que contemplam o conhecimento, as habilidades, os hábitos e atitudes.







Infra-estrutura de apoio

Além dos recursos humanos e educacionais, é necessário a montagem de infra-estrutura material condizente com o número de alunos para um curso a distância funcionar adequadamente, entre eles os recursos tecnológicos envolvidos e à extensão de território a ser alcançada, o que requer um ônus significativo para a instituição mantenedora .




Sistema de avaliação contínuo e abrangente

A avaliação segue duas vertentes no curso a distância; a do aluno e a do curso como um todo, isto permite ao aluno segurança quanto aos resultados que vai alcançando conforme o desenvolvimento do processo ensino-aprendizado. A avaliação do professor, somado à auto-avaliação do estudante, permite o crescimento do mesmo.

Os cursos a distância, por suas singularidades, devem ser acompanhados e avaliados gradualmente .




Ética na informação, publicidade e marketing

A instituição deve informar previamente todos os documentos necessários para o funcionamento do curso, além dos direitos que o curso confere e os possíveis problemas que venham a ocorrer por omissão do aluno ou do próprio curso. As falsas promessas nas publicidades poderão ser sanadas, usando-se o Código do Consumidor.




Capacidade financeira de manutenção do curso

A solidez da instituição, trará confiança ao aluno na hora de efetuar sua matrícula, pois se tratando de um curso a distância, sabe-se que os investimentos são grandes e requerem ônus maior do que no ensino presencial.







Considerações finais

O que é essencial observar ao se inscrever em um curso a distância?

Preparar um curso a distância requer ousadia e seriedade além de competência profissional.

Investigar a instituição, analisar os cursos presenciais, conhecer os docentes que respondem pelo curso, analisar o projeto da instituição é prioridade em se tratando de um profissional da educação exigente com sua própria formação.

Estudar a distância exige perseverança, autonomia, organização do tempo, habilidade de leitura, escrita e interpretação e domínio de tecnologia.

Do ponto de vista de formação de professores, um curso a distancia de qualidade concretiza as orientações da moderna pedagogia que forma sujeitos ativos, comprometidos, autônomos e sabedores do seu papel na sociedade. Bom para o professor e seus alunos e bom para a melhoria na qualidade da educação.







Referências bibliográficas

AUTHIER, Michel. Lê bel avenir du parent pauvre. Apprendre à distance. Le Monde de L’Éducation, de la Culture et de la Formation – Hors-série-France, Septembre, 1998.








s, entrelaçando objetivos conte do texto.

nenhum dos pontos que çoar professores utura, avaliaç

Experiências de leitura de uma obra em meios e materiais diferentes

Nas minhas aulas de arte, em especial de história da arte universal, utilizo nas minhas aulas, os meios digitais, pois desta forma, meus alunos conseguem ter acesso a diferentes linguagens, em especial com o uso de gravuras, que nos livros impressos muitas vezes não temos.
Através de aulas em powerpoint, que foram construídas na ocasião do módulo introdutório da pós em mídias na educação, pude sentir que conseguia uma interação maior por parte dos alunos, pois as aulas se tornaram mais atrativas e conseguimos agregar muito mais conhecimento através desta nova ferramenta que me foi apresentada na oportunidade do módulo introdutório do referido curso de pós..
Muitas vezes, conseguimos fazer re-leituras de obras de arte por meio digital, quer em sites que indiquei ou nos que eles pesquisaram. O mais importante neste processo, foi poder ver o interesse que tinham em buscar novos conhecimentos e desta forma serem responsáveis pelo seu crescimento intelectual.
As vezes, consigo levar meus alunos ao Museu Municipal e através de exposições itinerantes, vamos fazendo a re-leitura de obras de artes de diferentes artistas que nos são apresentados nestes momentos. Como um recurso didático, utilizo a internet para pesquisarmos mais sobre os artistas, o contexto em que as obras foram criadas e a escola artística que ela provém. Não é uma atividade corriqueira, e isso faz com que os alunos se sintam motivados e saem a procura de mais informações que venha a somar com as adquiridas nas exposições. Aproveito estas atividades para o nosso Ensino a distância, já que trabalho com EJA e 20% da carga horária é através do estudo não presencial, assim, o aluno trabalha dentro da Eutagogia, se faz o agente do seu processo de conhecimento e tem no prévio, toda a parte teórica que necessita, por que o restante, ele mesmo constrói.

Pensamento crítico x alunos

Pensamento crítico x alunos

O educador, na sua responsabilidade de conduzir o processo pedagógico, deverá propiciar aos educandos um ambiente no qual ele seja sujeito do processo, interagindo com os demais na construção do conhecimento. Quanto as atividades, ou modos de interação, cabe ao professor , promover a fundamentação e teorização, acerca da temática e ao mesmo tempo disponibilizar atividades práticas para que sejam capazes de desenvolver as habilidades e o pensamento crítico, referente as diferentes temáticas.
No intuito de promover a transversalidade na sala de aula, o professor pode se utilizar de qualquer tema, para que o aluno possa pesquisar, refletir e socializar com o grupo, sempre mediado pelo professor, na concretização e construção de diferentes materiais, aliando a teoria e prática.
O trabalho pedagógico que leva a um pensamento crítico, engloba todo o conjunto sistematizado de trabalho investigativo que pode levar a uma nova teia do saber, aonde conseguimos colocar novos e velhos saberes em uma mesma balança e construírmos novos saberes.Quando focamos a aprendizagem,todo o tabalho interdisciplinar é ponto de saída para construirmos estes conhecimentos.
É através do projeto interdisciplinar que conseguimos novos olhares, que saímos dos conceitos pré-estabelecidos, que quebramos paradígmas e que conseguimos o "ensait" para a elaboração de novos conceitos, independente de componentes currículares ou de áreas de estudo.
Precisamos estar conectados, essa é a melhor forma de aproveitarmos o momento para fazer com que nosso aluno aprenda. E a tecnologia nos dá essa oportunidade, que daqui a algum tempo já estará esgotada se não a utilizarmos de forma criativa, através de projetos bem elaborados, participativos que proporcionem a inclusão do aluno às mídias hoje disponíveis.
Precisamos buscar os fatos do passado ,que não podem ser negados,e inseri-los no contexto atual da inclusão digital e novas mídias que nos são apresentadas.

TIC's na escola

Aqui na escola, trabalhamos à noite com a Educação de Jovens e Adultos e percebemos nossos alunos como agentes de mudanças e disponibilizamos espaço para a troca de idéias e reflexão sobre nossas experiências; Estamos sempre trabalhando focados no desenvolvimento da tomada de decisões, respeito as diferenças e construção da autonomia. Muitos de nossos alunos, são jovens de 18 a 20 anos que necessitam aprender a ter limites e tolerar frustrações.



Apesar dos esforços feitos pela sociedade contemporânea, e mesmo agora que as TICs parecem ser vistas com novos olhos, ainda estamos longe de ver a democratização da informação pelo menos este é o meu entendimento, pois sabemos que hoje informação é poder e democratização ainda não é uma visão sistêmica para todos, e que isso é uma questão de educação, e que para tal, devemos trabalhar muito enquanto professores; Estamos também longe de chegarmos a um entendimento sobre o assunto, exemplo é estarmos participando deste curso, a princípio como multiplicadores, mas sabemos que na escola, pouco ou nenhum tempo dispomos para isso, bem como, não é de interesse de todos os profissionais da educação estarem se atualizando e empenhando-se em realizar novos projetos, pois para isso, precisariam ver a educação como um todo, e não pensarmos que se trata de mais uma tarefa para sobrecarregar o cotidiano do professor.



Quando as TICs fizerem parte do PPP da escola, compartilhada no espaço escolar e de responsabilidades de todos, poderemos estar sinalizando novos olhares frente a educação que se quer, por enquanto, vamos como digo sempre" conquistando espaço", com jeitinho, devagar...e aos poucos nos apropriando destas linguagens e assim AUTENTICANDO o nosso trabalho.

Gestão e uso integrado de Mídias na Educação

Em um projeto com a UPF e Prefeitura Municipal,participei de um curso de Informática, alguns dos projetos finais foram escolhidos para compor o livro Tecendo caminhos em informática: formando professores autores/Ana Carolina Bertoletti De Marchi, Marco Antônio Sandini Trentin(org.).- Passo Fundo:Ed. Universidade de Paqsso Fundo,2008. Tecnologia educacional.
Tivemos a honra de participar com o artigo :
Um outro universo através da informática na educação: a informática como caminho possível à construção de saberes autônomos e descobertas de possibilidades
Jocieli de Souza Rodrigues Benvinda, Lorete Focchi, Nara Regina Lemos, Neusa Teresinha Fávero Dalcul e Rosane Vieira Fernandes.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Informática x educação

Em um projeto com a UPF e Prefeitura Municipal,participei de um curso de Informática, alguns dos projetos finais foram escolhidos para compor o livro Tecendo caminhos em informática: formando professores autores/Ana Carolina Bertoletti De Marchi, Marco Antônio Sandini Trentin(org.).- Passo Fundo:Ed. Universidade de Paqsso Fundo,2008. Tecnologia educacional.
Tivemos a honra de participar com o artigo :
Um outro universo através da informática na educação: a informática como caminho possível à construção de saberes autônomos e descobertas de possibilidades
Jocieli de Souza Rodrigues Benvinda, Lorete Focchi, Nara Regina Lemos, Neusa Teresinha Fávero Dalcul e Rosane Vieira Fernandes.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Qual é a função da arte?

Qual é a função da arte?

• A arte tem acompanhado os seres humanos ao longo de sua existência e sua presença pode ser verificada na vida das pessoas desde a pré-história(com os desenhos rupestres) até os dias de hoje, com as diversas configurações da Arte Contemporânea.

• Mas o que é arte, afinal?
DIVERSAS VISÕES
• Imagine entrar em um museu para uma exposição onde o artista apresenta fotografias e ver que se trata do registro de uma cirurgia plástica na qual o mesmo está sendo submetido, não para corrigir alguma imperfeição no seu corpo e sim para transforma-lo em um cão.

• Deparar-se com a Arte Contemporânea, à primeira vista, parece difícil.

• É que por muito tempo aprendemos que a arte deveria refletir “o belo”, a harmonia, a “perfeição divina”, como afirmou Michelangelo no século 15.

• Hoje vivemos cercados por contradições e estímulos. Os avanços tecnológicos, a sociedade de consumo, as novas relações sociais determinam nossa forma de pensar omundo e, por consequência como o expressamos.

• Se na época de Michelangelo os artistas podiam passar horas contemplando uma bela paisagem, hoje é muito difícil fazê-lo sem pensar no possível engarrafamento da volta ou uma questão de segurança pública e violência.

• Além do mais, desde o atributo da fotografia em 1839, surgiu a necessidade de repensar a forma como representar o mundo em que vivemos.

• Movimentos como o Impressionismo, o Expressionismo, o Surrealismo e o Cubismo são exemplos deste novo modo de pensar a arte ao longo da história.

• Mas o tempo não pára e nos anos de 1960, com o surgimento de novas mídias e tecnologias, surgiu o que se convencionou chamar de ARTE CONTEMPORÂNEA.
Para transformar a realidade
• Se antes procurávamos encontrar a perfeição, o belo ou expressar nossos sentimentos, a arte de nosso tempo tenta apreender o cotidiano e suas problemáticas, lançando mão dos mais diversos materiais e suportes.

• A Arte Contemporânea não exige pinceis, tintas, cavaletes e, sim, inventividade e experimentações, a busca por diferentes técnicas e poéticas. Cada artista procura sua própria linguagem.

• Neste panorama, refletir, por exemplo, sobre os questionamentos que nos levanta o artista ao utilizar fotografias e manipulação digital para se transformar em um cão, faz com que tenhamos de ir além de simples comentários como “gostei” ou “não gostei”.

• Ler e produzir a arte desses novos tempos requer um exercício maior de percepção e criticidade. Deve-se saber que o desenvolvimento artístico não é uma dádiva inerente a certos indivíduos, mas o resultado de formas complexas de aprendizagem que podem ser estimuladas ao longo de nossas experiências de vida.

• Neste sentido o papel fundamental da escola é propiciar essas experiências, fazer com que o aluno tenha contato com produções contemporâneas, em visitas a exposições ou com reproduções.

• Refletir, discutir, estimular opiniões a respeito dos trabalhos e obras que viram, reproduzir e produzir explorando diversas técnicas, experimentando os mais diversos materiais, estudar a história da arte analisando suas transformações, são caminhos que contribuem para a educação neste campo.

• Ler e produzir nesta nova forma de pensar exige exercitar a criatividade e daí a dimensão extremada da arte. Ela nos possibilita trabalhar no campo da fantasia e dos sonhos. Com a arte podemos criar e recriar o mundo e este exercício criador nos fortalece para transformar, inclusive, a realidade à nossa volta.

• “Por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada.”
• (Ana Mae Barbosa, em Inquietações e mudanças no ensino da arte)

• Enfrentar as dificuldades e inaugurar um novo tempo.
Questões para debate
• 1 – A arte exerce algum papel de importância na sua vida? De que maneira?
• 2 –Procure imaginar um mundo sem nenhuma expressão artística(pinturas, esculturas, música, arquitetura, etc.) Como ele seria?
• 3 – Falta ou sobra ao mundo esse deslumbramento e a criticidade que a arte proporciona?

• Mundo Jovem, março 2007,pg 21, arte e cultura
• Gleyce Heitor, graduada em História, atua como mediadora no Instituto Ricardo Brennand e no Projeto Primeiro Olhar da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife,PE.
• gkheitor@gmail.com
• Walmir Arcanjo,pedagogo e arte-educador em Recife e Olinda, PE.
• 13arcanjo@gmail.com

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A interdisciplinaridade e o saber

A interdisciplinaridade engloba todo um conjunto sistematizado de trabalho investigativo que pode levar a uma nova teia do saber, aonde conseguimos colocar novos e velhos saberes em uma mesma balança e construírmos novos saberes.Quando focamos a aprendizagem,todo o tabalho interdisciplinar é ponto de saída para construirmos estes conhecimentos.
É através do projeto interdisciplinar que conseguimos novos olhares, que saímos dos conceitos pré-estabelecidos, que quebramos paradígmas e que conseguimos o "ensait" para a elaboração de novos conceitos, independente de componentes currículares ou de áreas de estudo.

Refletindo sobre como ando desenvolvendo minha prática pedagógica

Refletindo sobre como ando desenvolvendo minha prática pedagógica e qual a concepção de ensinar e aprender que vêm orientando essa prática, sinto-me feliz, pois entendo que sou um ser em construção, que valido minha prática em cada aula, refletindo e questionando minhas próprias atitudes, meus conhecimentos e potencialidades. Planejo e avalio minhas aulas continuamente, sempre pensando a realidade em que vivemos.
Tenho sempre bem claro, objetivos e conteúdos desenvolvidos em aula, cuido sempre para que o papel social da escola de formar cidadãos seja respeitado na íntegra, para tanto, me apoio nos PCNs, em livros de arte-educação, além é claro de estar sempre me reciclando.
Tento estar sempre em formação continuada, buscando novos subsídios para minhas aulas e para minha prática pedagógica.
O processo de interação com meus alunos acontece de forma prazerosa, somos muito mais aprendentes, buscamos juntos novas soluções para os problemas que aparecem, somos pesquisadores das nossas práticas.

Possibilidades e limitações do computador na minha prática pedagógica.

Possibilidades e limitações do computador na minha prática pedagógica.
Neusa T. Fávero Dalcul

Refletir sobre as possibilidades e limitações deste importante recurso didático, tão comumente usado na atualidade, me remete há poucos anos atrás, quando ainda parecia-me uma realidade distante e que, confesso, não pensava em fazer parte.
Vi com o passar dos anos, que não poderia ficar as margens destes novos tempos, que querendo ou não, havia um caminho que deveria ser seguido, porém com a possibilidade de me preparar e “tentar” tirar proveito deste momento, fazendo com que minha prática ´pedagógica fosse beneficiada com este novo momento.
Acredito que fui bem assessorada, que consegui participar de bons cursos pedagógicos, que pela minha determinação e curiosidade, hoje encontro-me em um patamar razoável, aonde posso viabilizar novos recursos para minhas aulas, pois busquei com muita responsabilidade estes conhecimentos sobre as novas tecnologias da informação e do conhecimento.
Guiar meus alunos por novos caminhos, oportunizando o uso do computador neste processo de construção de conhecimento, fazendo-os autores, pesquisadores e agentes responsáveis por seu crescimento, faz com que eu possa seguir com tranqüilidade nesta nova etapa de meu trabalho, aonde sigo aprendendo com eles, buscando novos subsídios e fazendo sempre novas descobertas; re-avaliando minha prática, vamos tecendo novos conhecimentos, transpondo barreiras e refazendo conceitos já pré-estabelecidos.

domingo, 10 de junho de 2007

Autoria como estratégia de aprendizagem.

Com o objetivo de dar ênfase as vivências do educando, perquerindo seus conhecimentos e levando-os a consciêntização de suas capacidades ao permearem novos olhares frente a educação que se quer na sociedade da comunicação e da informação, entendendo-os como agentes já inseridos nesta sociedade, usando a autoria como estratégia de aprendizagem.Iniciei este projeto,pensando na construção de novos subsídios para as aulas de artes(com os recursos tecnológicos disponíveis),em especial no Ensino Fundamental da Escola Gervásio Lucas Annes e no Ensino Médio - EJA da Escola Protásio Alves, iniciei este projeto.