segunda-feira, 12 de julho de 2010

pesquisa quantitativa e qualitativa

As pesquisas Qualitativas estão fortemente ligadas ao mercado. Elas são intimas das ações de marketing tomadas por uma determinada empresa a despeito de um produto ou serviço, ou seja, a empresa depende, de pesquisas quali e quantitativas, para determinar ações de venda efetivas sobre um determinado produto ou serviço que fora o objeto central do estudo.
Pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta para determinar o que é importante para os clientes e porque é importante. Esse tipo de pesquisa fornece um processo a partir do qual questões-chave são identificadas e perguntas são formuladas, descobrindo o que importa para os clientes e porquê. Esse tipo de pesquisa também é usado para identificar a extensão total de respostas ou opiniões que existem em um mercado ou população.

A pesquisa qualitativa ajuda a identificar questões e entender porque elas são importantes. Com esse objetivo em mente, também é importante trabalhar com uma amostra heterogênea de pessoas enquanto se conduz uma pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa revela áreas de consenso, tanto positivo quanto negativo, nos padrões de respostas. Ela também determina quais idéias geram uma forte reação emocional. Além disso, é especialmente útil em situações que envolvem o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias.
As pesquisas qualitativas também recebem o nome de Pesquisa Aberta. Talvez por que a forma como foram aplicadas seja por meio de questões abertas onde o pesquisador obtem as informações como resultado de uma entrevista. Pode ser.
Para Trindade (2003), uma pesquisa qualitativa trabalha com dados qualitativos. Se os dados não são quantitativos, são qualitativos. Há uma variedade de dados qualitativos. É inviável tentar apresentar um resumo, contudo, eles tem algo em comum: são elementos que o pesquisador sabe ou suspeita que respondem algo que ele procura entender.
Os dois tipos de pesquisa (qualitativas e quantitativas) se fundem quando temos um problema a ser estudado.
Diferenças entre pesquisas qualitativas e quantitativas
As Pesquisas Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não necessariamente pólos opostos. De fato, elementos de ambas as abordagens podem ser usados conjuntamente em estudos mistos, para fornecer mais informações do que poderia se obter utilizando um dos métodos isoladamente.


Dentro do panorama que se apresenta, posso dizer que trabalharei a pesquisa qualitativa visto que é a que mais me identifico, por perceber-me como sujeito e objeto de estudo e ser aprendente do processo de investigação.

Defina os conceitos pesquisa , pesquisa pedagógica e como poderia caracterizá-la?

Para Gil [2002] pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos... A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos.
Dentro do estudo que fiz, observo que pesquisa é um termo muito amplo e que é através de muito estudo que podemos caracteriza-la.
Etimologicamente, pesquisa significa busca, investigação (CUNHA, 1994). A pesquisa deve ser vista como procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que permite a descoberta de novos fatos em qualquer campo do conhecimento. A pesquisa é um processo formal e reflexivo que exige tratamento científico.
Então, ao meu ver, pesquisar é defender uma idéia, é investigar algo, buscar fundamentação teórica na literatura, baseando-nos na coleta de dados e em referenciais teóricos, ou seja :a pesquisa é uma ação sistemática e obedece ao rigor científico.

A pesquisa é fenômeno de busca do conhecimento, o que se dá por aproximações contínuas e nunca esgotadas, dado que não é uma situação definitiva, onde não há mais o que descobrir. A pesquisa visa à resolução de problemas, a busca de verdades temporárias, por intermédio do método científico.
Segundo Lakatos e Marconi (2005), os propósitos da pesquisa são: explorar o mundo, mediante o estudo da complexidade das coisas tendo em vista à melhor compreensão dos seus princípios; descrever o mundo físico, estudando, analisando, registrando, interpretando, explicando, identificando causas e descrevendo os fatos sem interferência do pesquisador.

A pesquisa pedagógica, como as demais formas de pesquisa, possui seus adeptos, como também aqueles que não a aceitam.
A aceitação desta modalidade de pesquisa baseia-se no fato de que ela não é quantitativa, psicométrica, positivista ou experimental. Ela surge da intencionalidade de ser uma antagonista da tendência dos estudos dos termos referentes ao cotidiano da sala de aula.
Para o desenvolvimento desta modalidade de estudo, é preciso o envolvimento de atores do processo ensino-aprendizagem – conhecer quem é o pesquisador – neste caso, é o professor que deve ter como objeto de estudo na sala de aula.
A pesquisa pedagógica envolve: a observação empírica da sala de aula; a reflexão sistemática; a documentação das experiências - pode ser voltada para estudo de pessoas, textos etc. Pode estudar o passado, o presente ou mesmo ser prospectiva. Esta modalidade de pesquisa deve possuir todas as características das demais pesquisas, logo, deve ser sistemática, ou seja, não pode ser casual ou arbitrária, deve estar baseada em teoria e contemplar as diversas áreas do conhecimento. Deve ser um meio de construção do conhecimento.

· O que caracteriza uma pesquisa social? Existe apenas um paradigma da ciência?

Se existem várias formas de ver, explicar e interpretar o mundo, fica explícita a não aceitação da hegemonia do conhecimento científico, dado que é impossível uniformizar os procedimentos de explicação dos fenômenos naturais e sociais, fato este desejado pela cientificidade.
A cientificidade representa uma tradição geral de auto-regulação do conhecimento, mas que não pode, conforme Minayo (1999, p.11), ”ser reduzida a uma forma determinada de conhecimento; ela pré-contém, por assim dizer, diversas maneiras concretas e potenciais de realização”.
Desta forma, podemos inferir que a cientificidade na pesquisa social possui três grandes questões referentes à sua objetividade, dado que:
· Fazemos parte da realidade estudada enquanto indivíduos com nossa subjetividade e intersubjetividade.
· Ao buscar os métodos das ciências naturais e a eles recorrer, estamos descaracterizando os fenômenos e processos sociais, em virtude de sua subjetividade.
· A realidade estudada é marcada pelas diferenças e especificidades, o que dificulta a padronização de princípios.
As questões elencadas explicitam por si mesmas que o trabalho científico possui dois momentos: o primeiro, cria teorias, define métodos, princípios e, o segundo, ratifica, reinventa ou define outras direções. Neste processo, o pesquisador adota critérios de historicidade e de colaboração, o que nos leva a afirmar que o objeto das ciências sociais é histórico, possui espaço e configuração própria.
É um espaço no qual o tempo não deve ser visto em sua dimensão cronológica, mas, sim, um tempo onde presente e passado se mesclam e se projetam no amanhã, ou seja, no futuro, num enfrentamento entre o fato concreto e o seu vir-a-ser.
A pesquisa social não apenas reconhece mas trabalha com diferentes abordagens e visões do mundo e os cientistas sociais cada vez mais tentam aumentar e aprofundarem seus conhecimentos em termos destas diferentes visões do mundo, buscando novos conhecimentos. Neste contexto é importante definir método e apresentar as diferenças existentes entre eles;
Se método é o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos utilizados para atingir determinado objetivo, neste caso o conhecimento, vimos que há cinco métodos para a construção do conhecimento:
O dedutivo que parte do geral para o particular, aonde a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios evidentes e irrecusáveis e que difere do indutivo que parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares aonde o conhecimento é baseado exclusivamente na experiência, sem levar em consideração princípios preestabelecidos, difere também do dialético que tem como norte a lógica e a história da humanidade, que segue a trajetória dialética, nas quais as contradições se transcedem, mas dão origem a novas contradições para passarem a requererem soluções, que por sua vez difere muito do fenomenológico que é um tipo de estudo direto sobre os dados que se tem, que mostra o que é dado e esclarece, que não explica através de leis nem deduz a partir de princípios, mas considera imediatamente o que esta presente à consciência, objeto. Todos bem diferentes do hipotético que é ligado a experimentação.
Paradigma, segundo Kuhn (2003), é um modelo que traz consigo novas soluções para os problemas de determinadas áreas do saber, superando o antigo. É um conjunto de pressuposições sobre a realidade de diretrizes, crenças, valores, técnicas partilhados por determinada realidade (CHIZZOTTI, 2006).
O conceito de paradigma é usado também pela ciência como tradição e cada tradição é apoiada numa nova matriz de pressupostos normativos, que são classificadas conforme os vários campos distintos de pesquisa. Segundo Chizzotti (2006), o paradigma é também conhecido como modelo de pesquisa, postura em pesquisa ou teoria.
Portanto, paradigma é um conjunto de soluções concretas, uma realização científica que fornece os instrumentos conceituais e instrumentais, visando a solução de problemas, é uma concepção de mundo que pressupõe um modo de ver e de praticar, engloba um conjunto de teorias, instrumentos, conceitos e métodos de investigação (KUHN, 2003).
Pesquisa Pedagógica
· Conceito e importância.
· A pesquisa como investigação sistemática.
Após o conhecimento das várias formas de ver e conceber o mundo, dos conceitos de ciências e dos paradigmas que lhe dão sustentação, abordaremos a temática Pesquisa Pedagógica do projeto e sua implementação.
Contudo, antes de prosseguir, solicitamos a você que faça uma parada para reflexão.
A pesquisa pedagógica, como as demais formas de pesquisa, possui seus adeptos, como também aqueles que não a aceitam.
A aceitação desta modalidade de pesquisa baseia-se no fato de que ela não é quantitativa, psicométrica, positivista ou experimental. Ela surge da intencionalidade de ser uma antagonista da tendência dos estudos dos termos referentes ao cotidiano da sala de aula.
Para o desenvolvimento desta modalidade de estudo, é preciso o envolvimento de atores do processo ensino-aprendizagem – conhecer quem é o pesquisador – neste caso, é o professor que deve ter como objeto de estudo na sala de aula.
Este tipo de pesquisa enseja o conhecimento do papel de identidade do professor, no tempo em que também contribui para que haja um ensino-aprendizagem de melhor qualidade na sala de aula.
Ao recorrer à pesquisa pedagógica para o desenvolvimento do seu projeto atual de pesquisa, você deve ter em foco uma mídia, que capte a realidade social, enriqueça o espaço da sala de e reforce a dignidade docente, uma vez que estará inserindo o novo, não seguindo uma prescrição verticalizada e verticalizante
Ao apresentar a realidade cultural, econômica e política midiatizadas para os seus alunos, você não estará apenas compartilhando conhecimento e experiência, mais sim, desenvolvendo competências, e autonomia tendo em vista a tomada de decisão.
Outro aspecto amplia o leque da pesquisa pedagógica: é que ela, além do empirismo da observação de sala de aula, pode recorrer a estudos históricos, antropológicos, sociológicos e outros.
Ao estudar o uso de mídias, você poderá abordar temas políticos, de interesse de sua comunidade, questões relevantes a gênero, classes sociais etc.
Pelo exposto, podemos inferir que a pesquisa pedagógica pode ser desenvolvida em qualquer cenário que possibilite a análise e a interpretação do fenômeno.
A pesquisa pedagógica envolve: a observação empírica da sala de aula; a reflexão sistemática; a documentação das experiências - pode ser voltada para estudo de pessoas, textos etc. Pode estudar o passado, o presente ou mesmo ser prospectiva. Esta modalidade de pesquisa deve possuir todas as características das demais pesquisas, logo, deve ser sistemática, ou seja, não pode ser casual ou arbitrária, deve estar baseada em teoria e contemplar as diversas áreas do conhecimento. Deve ser um meio de construção do conhecimento.
Outro aspecto amplia o leque da pesquisa pedagógica: é que ela, além do empirismo da observação de sala de aula, pode recorrer a estudos históricos, antropológicos, sociológicos e outros.
Ao estudar o uso de mídias, você poderá abordar temas políticos, de interesse de sua comunidade, questões relevantes a gênero, classes sociais etc.
Pelo exposto, podemos inferir que a pesquisa pedagógica pode ser desenvolvida em qualquer cenário que possibilite a análise e a interpretação do fenômeno.
A pesquisa pedagógica envolve: a observação empírica da sala de aula; a reflexão sistemática; a documentação das experiências - pode ser voltada para estudo de pessoas, textos etc. Pode estudar o passado, o presente ou mesmo ser prospectiva. Esta modalidade de pesquisa deve possuir todas as características das demais pesquisas, logo, deve ser sistemática, ou seja, não pode ser casual ou arbitrária, deve estar baseada em teoria e contemplar as diversas áreas do conhecimento. Deve ser um meio de construção do conhecimento.

O que você faz neste mundo e qual sua contrribuição nele?

· Em que mundo você vive em termos de características gerais, de ciência e em termos de evolução humana?
Vivemos em um mundo cercado por tecnologia, por novas descobertas e por conhecimentos que nos apropriamos e desta forma vamos nos moldando a sociedade que fomenta o saber. Como seres inseridos nesta sociedade do conhecimento e da informação, buscamos cada vez mais nos firmar e contextualizar com estes novos e velhos saberes que nos são reapresentados; desta forma vamos construindo novos paradigmas e nos adequando em termos de evolução humana e tentando cada vez mais nos fazermos presentes e conectados nesta nova realidade que nos é apresentada.

· O que você faz neste mundo? Qual sua contribuição nele?

No contexto atual, minha contribuição para este mundo é exatamente me comprometer em fazer minha parte, para quando eu tiver que “passar o bastão” para os próximos da fila, entrega-lo com a certeza que fiz a diferença, que realizei dentro das minhas limitações o que era correto, o que estava a meu alcance e o que me determinei fazer.
Através de meu conhecimento e pela busca deste conhecimento, utilizando-me de procedimentos e técnicas, buscando um método de pesquisa que se adapte ao que quero, seja ele dialético ou fenomenológico, vou traçando paralelos, juntando e tecendo meus saberes e principalmente SOCIALIZANDO-OS